Por que o autismo é um espectro?

Saiba tudo sobre o espectro autista nesse artigo do Instituto Meiriane Azeredo.

Sumário

É bem provável que se você convive com o autismo, seja por você mesmo ou com alguém próximo, ou simplesmente gosta de estudar sobre, já tenha se deparado com o termo espectro.

Contudo, você sabe o que, de fato, significa essa palavra?

Na prática, vejo que muito se fala sobre o espectro autista, mas não é todo mundo que sabe o real significado dessa palavra.

E, na verdade, ela é um ponto muito importante e que explica muitas coisas.

Então, o foco do texto de hoje é justamente explicar para você porque o autismo é um espectro.

Assim, acompanhe a leitura até o final, pois trouxe muitas informações importantes para você. 

Leia também: Quais são os tipos de TDAH?

O autismo como espectro

Certamente, apesar de existirem muitos estudos hoje em dia e os tratamentos terem evoluído muito nos últimos anos, o autismo ainda continua sendo um desafio.

É justamente os desafios e peculiaridades que apresenta que o caracterizam como um espectro.

Isso porque o autismo leva essa característica de espectro em virtude, principalmente, da:

  • Intensidade dos sintomas;
  • Variação das características;
  • Diferenças de habilidades e capacidades;

Vou trazer detalhes sobre cada um desses pontos a seguir. 

Intensidade dos sintomas

Em primeiro lugar, um ponto que faz com que o autismo seja tratado como um espectro é a intensidade dos sintomas.

Se você já acompanha o blog, deve ter lido outros textos em que falamos sobre os níveis de autismo que existem, que vão de 1 a 3, sendo o nível 1 o mais leve e o 3 o mais grave. 

Ou seja, o autismo se manifesta em diferentes intensidades de sintomas em cada pessoa. 

Dessa forma, inclusive há quem conviva com ele por anos, sem nem ao menos ter um diagnóstico, devido à dificuldade em diagnosticar que observo.

Por outro lado, há também pessoas com sintomas graves que dependem 100% de apoio para conseguirem se adaptar ao mundo e realizar atividades das mais “simples”, como, por exemplo, responder ao ser chamado. 

Assim, esse é um dos pontos que faz com que o autismo seja considerado um espectro, pois dentro do mesmo transtorno observamos diferentes intensidades de sintomas para cada pessoa. 

Variação das características

Saiba tudo sobre o espectro autista nesse artigo do Instituto Meiriane Azeredo.

Em segundo lugar, há também a variação das características dos sintomas, que justificam, na maioria das vezes, o nível em que o transtorno está.

O transtorno no nível um, por exemplo, tem como características as dificuldades de comunicação social e interação com outras pessoas.

Anteriormente, também era conhecido como síndrome de asperger. 

Portanto, os déficits apresentados estão relacionados às dificuldades sociais. 

Já no nível 2 as características se intensificam um pouco além da questão social, pois nele já se observam pessoas com dificuldades maiores também para se adaptar às mudanças, por exemplo. 

Dessa forma, pode ser necessário um suporte maior para lidar com essas questões, a fim de evitar outros gatilhos, como os comportamentos repetitivos ou isolamento social. 

Ainda, há também o nível 3, que é o nível de suporte mais alto dentro do espectro, em que as pessoas apresentam dificuldades sociais, na fala, sendo que alguns indivíduos não a desenvolvem. 

Também possuem dificuldades para tarefas do dia-a-dia e, por isso, precisam de um suporte intenso que pode ser necessário durante à vida toda. 

Concluindo…

Então, se você gosta de saber sobre o autismo e quer continuar aprendendo sobre o assunto, siga acompanhando o blog, pois sempre trago muita informação importante e segura por aqui.

Também aproveite para acompanhar as nossas redes sociais, lá você encontra muito mais! 

Meiriane Azeredo – CRP RS 07/26129

Fale Conosco

Entre em contato com nossos especialistas.

plugins premium WordPress